História

maio 10, 2015
Esta doença foi descrita inicialmente por Martin e Bell, em 1943, que observaram a presença de atraso mental em 11 crianças do sexo masculino, em duas gerações de uma família, sendo todas as mães normais, facto que os fez suspeitar que esta síndrome estivesse ligada ao cromossoma X.
Em 1969, o pesquisador Herbert Lubs, observou através do Estudo Citogenético, numa família com dois irmãos que apresentavam comprometimento intelectual, uma falha (sítio frágil) na região distal do braço longo do cromossoma X destes indivíduos.
Em 1977, Sutherland verificou a necessidade da utilização de um meio de cultura deficiente em ácido fólico para que fosse possível evidenciar o sítio frágil do cromossoma X na região Xq27.3. Denominou assim o nome de X-frágil a este cromossoma, sendo possível caracterizar o conjunto dos sinais e sintomas característicos desta doença.
Em 1991 três grupos independentes de pesquisadores, na França, Holanda e Austrália, clonaram o gene FMR1, constatando ser este o gene responsável pela Síndrome do X Frágil. Em 1997 William Greenough e colaboradores (EUA, Bélgica e Holanda) mostram sua pesquisa definindo a proteína proveniente do gene FMR1: a proteína FMRP.
Esta proteína é responsável pela maturação das sinapses e a sua ausência ou drástica redução é a causa do comprometimento intelectual nos afetados pela Síndrome.
Posteriormente, iniciaram-se as descobertas sobre as bases moleculares desta síndrome, que consiste na presença de uma sequência instável anormal do DNA, caracterizada pela expansão do trinucleotídeo CCG.


Fig 1 - Resumo histórico

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