Tratamento

maio 11, 2015
Não existe um tratamento. 
Atualmente diversos centros de pesquisa investigam as causas e possíveis soluções para a Síndrome do X Frágil.
0 ''tratamento'' da síndrome X frágil engloba a estimulação da aquisição de aptidões (habilidades motoras, intelectuais e sociais), através de terapia comportamental, fisioterapia e, se necessário, cirurgia para as anomalias físicas que se desenvolveram.
O tratamento específico ou sintomático de doenças ou sintomas que possam surgir e o aconselhamento genético, usado para conhecer a probabilidade de os filhos de um casal serem afetados pela doença, no caso de um ou ambos os progenitores terem histórico da doença, são também formas de tratamento que devem ser postas em prática.
Terapias especiais e estratégias de ensino podem ajudar as pessoas afetadas a melhorar o seu desempenho, facilitando a conquista da independência. As áreas de atendimento especializado são definidas de acordo com cada indivíduo e devem ser revistas ao longo de seu desenvolvimento.
(O uso do computador tem sido muito eficiente para realizar atividades educativas: tem a vantagem de apresentar inúmeras vezes a atividade desejada, não requer a constante interação com outra pessoa, e possibilita ir além da proposta inicial quando houver interesse.)
Pessoas afetadas pela Síndrome do X Frágil tendem a imitar, portanto é imprescindível que se dê um modelo adequado. Eles sentem-se bem quando a rotina é seguida, logo é importante estabelecer uma rotina que lhes traga benefícios. Os portadores desta síndrome possuem um elevado potencial para desempenhar tarefas no seu dia-a-dia.

O melhor tratamento para esta doença consiste na prevenção através de exames específicos e essencialmente aconselhamento genético.

 O uso de fármacos mostra-se útil na atenuação de sintomas, principalmente comportamentais e intelectuais. Por exemplo, o recurso a antipsicóticos, como a risperidona e aripiprazol, leva à diminuição da agressividade e da instabilidade emocional, uma vez que estas substâncias são potentes bloqueadores da dopamina, inibindo os seus recetores, tal como evidencia a figura 1. 
Fig 1 - Ação da risperidona 





















 Por outro lado, os psicoestimulantes como a dextroanfetamina, capaz de inibir a enzima monoamina oxidase, leva à estimulação das monoaminas, das quais a dopamina. Assim sendo, o indíviduo melhorará a sua capacidade de memorização e de concentração.
 Finalmente, os anticonvulsionantes poderão atuar de duas formas: a primeira dez através da diminuição dos canais sódio voltade-gated, bloqueando as descargas repetidas dos neurónios. Exemplo deste tipo é o valproato. A segunda forma passa pela inibição da recaptação da serotonina, diminuindo assim a ansiedade. A carbamecepina é um dos responsáveis por este tipo de ação

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